domingo, 15 de fevereiro de 2009

Último apelo

Assim te vi
Fonte de inconteste beleza e energia na plenitude da juventude,
onde indefeso e carente, saciava minha fome sorvendo tua energia.
Já satisfeito, desfrutava de proteção na singeleza de tuas formas macias e aconchegantes.













Assim te desejo
Com carência redobrada, confesso-me agora dependente,
de forma explícita é verdade, dos caprichos e tuas vaidades.
Tua forma presente, de beleza singular, me incita a desafiar
o imponderável que meu deleite ainda ousa contemplar.

Assim te vejo
Íntegra, sem puritanismos. Bela, única, sem ofuscar;
desejo-te simples assim, nada que transcenda o essencial.
Não permitas que a vaidade prevaleça sobre o teu natural.
Êxtase findo, absorvas apenas o que a vida tem pra te ofertar.

Assim te peço (como último apelo)
Que te cuides e te preserves. Ponderação carece de aflorar.
Tempo de loucuras e exageros são aventuras desmedidas,
onde cancros não almejados podem estar a te espreitar.
Belas e desejáveis tetas, não te faças de desentendida,
pois decerto ainda poderás meus eróticos sonhos embalar.

2 comentários:

VAP disse...

Lindo!
Parabéns!

Dilma disse...

Um belo e sensual poema,Beto. Muito bom!